terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Métodos Quantitativos Sobre a Reciclagem no Brasil x Psicologia Ambiental


Tivemos como objetivo entender como a população brasileira reutiliza o lixo e se fazem isso por conta da preocupação com o meio ambiente ou com a finalidade de obter lucros apenas, uma vez que esses materiais podem ser vendidos com facilidade em todo território, para nós enquanto estudantes de Psicologia, voltamos nosso olhar também para a Psicologia Ambiental, tendo como problemática: como a Psicologia Ambiental se instituiu diante desses fatores (reciclar/reutilizar/reduzir) e se de fato estuda as interferências do meio na sua prática?


 Sabe-se que o consumo de materiais não recicláveis utilizados pelas empresas aumenta a quantidade de lixo no Brasil, o que dificulta bastante o fator sustentável. Mas não só as empresas são responsáveis pela quantidade de lixo acumulado. Em nosso país a população que se faz de inconsciente desses problemas e contribuem significantemente para degradação ambiental afetando de forma negativa o nosso planeta.


De que forma esses problemas poderiam ser amenizados? A quantidade de lixo produzido é o primeiro passo para garantir um meio ambiente mais saudável, poderíamos também nos preocupar muito mais com a questão de fabricarmos produtos que pudessem ser reutilizados e quando de certa forma não mais servir fossem reciclados esse é um fator de suma importância a Reciclagem, pois abre as portas para o mercado de trabalho e ainda ajuda o meio ambiente.

Nesse sentido esta pesquisa poderá nos proporcionar um consumo mais consciente e consequentemente ampliar nosso olhar para a prática de fato, fazendo uma relação sustentável com a função pela qual futuramente exerceremos.


Com isso podemos afirmar que a reciclagem é extremamente necessária e útil, tornando o desperdício de materiais menor, porém devemos entender que reduzir a quantidade de resíduos e reaproveitá-los quando possível, antes de desperdiça-los é ainda mais importante, é necessário frisar que que a reciclagem não é uma solução, é apenas uma alternativa para reduzir os impactos pelo consumismo desenfreado que existe atualmente.

Com a reciclagem se criará uma conscientização da sociedade com o lixo sendo matéria prima e não algo descartável, não havendo mais situações desagradáveis como ver alguém jogar lixo pela janela do carro, enfim, toda uma conscientização sócia ambiental e comportamental surgirá com uma intensificação de projetos de reciclagem.





Trabalho apresentado na disciplina de Métodos Quantitativos, ministrado pelo profº Diogo Esmeraldo.

Referências:IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Reciclagem.Net- Portal da Reciclagem e do Meio Ambiente.






sábado, 24 de novembro de 2012

Surgimento da Psicologia Ambiental no Brasil



Resumo
Este artigo busca esclarecer questões a cerca da Psicologia Ambiental, tornando-o instrumento facilitador para estudantes de áreas afins, fazendo com que o mesmo sirva para a reflexão e ampliação dos conhecimentos, uma vez que essa área ainda é pouco discutida nas academias.

Palavras-chave: Ambiente, Saúde, Psicologia, Pessoas.


 
Este artigo foi realizado com a finalidade de conhecer o que é a Psicologia Ambiental, como se deu seus estudos no Brasil e entender as suas contribuições para a saúde mental do ser humano.
A Psicologia Ambiental teve sua primeira terminação em 1943, já na década de 70 ela ganha caráter de disciplina, na década de 80 surgem os cursos universitários firmando a área, e na década de 90 passa por uma reestruturação, trazendo novas formas de melhoria de qualidade de vida das pessoas, tendo como um dos pioneiros Kurt Lewin.
A Psicologia Ambiental no Brasil está em permanente construção, baseando suas observações em entrevistas com pesquisadores do Rio de Janeiro e São Paulo, com estudos voltados sobre ambientes habitacionais tendo ainda pouca pesquisa e poucos cursos.
No Brasil, em 1990, no Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília foi pela primeira vez utilizada à denominação LPA (Laboratório de Psicologia Ambiental), a cidade de Brasília, foi objeto de estudo em uma disciplina da Psicologia Ambiental, ou seja, sendo o primeiro exemplar de pesquisa feito unicamente para ser experimental antes da produção de outros exemplares.
Pode-se dizer que a Psicologia Ambiental estuda o homem em todos os seus aspectos sócio-ambientais, pois esta área observa o sujeito no ambiente, suas interferências e relação com o meio no qual está inserido. Segundo Morval “a Psicologia Ambiental, se desenha gradualmente como sendo o estudo das trocas entre as pessoas, os grupos e o meio natural, social e construído”, já Pinheiro se interessa por compreender a interação do sujeito com seu ambiente para desenvolver estratégias e ferramentas de aplicação e intervenção, contribuindo para a mudança mais consciente dessa relação.
A Psicologia Ambiental contribui de forma significativa para saúde mental do ser humano, pois o psicólogo com conhecimentos nessa área pode ser mais eficaz com o paciente, ajudando-o em todos os contextos do dia a dia, fazendo com que o paciente se relacione melhor com as pessoas e o meio em que vive, ampliando suas percepções e atitudes associadas a elas, contudo deve-se levar em consideração que essa intervenção deve contar com a colaboração de outras ciências.
Conclui-se que o trabalho por meio da Psicologia Ambiental vem agregar valores e ampliar a visão a cerca do ser humano, entendendo melhor o seu contexto social, cultural e histórico em sua totalidade, visando tornar-se um ser sociável, que pensa, que fala, argumenta e reflete criticamente sobre o seu eu e sobre o mundo.



Texto apresentado na disciplina Neurociência e Comportamento I, ministrado pelo profº Gustavo Siquara.

Referências: GÜNTHER, H., & Rozestraten, R. J. A. (2005). Psicologia Ambiental: Algumas Considerações sobre sua Área de Pesquisa e Ensino. Textos de Psicologia Ambiental, 10
PINHEIRO, J. Q. (2003). Psicologia Ambiental: espaços construídos, problemas ambientais, sustentabilidade. Estudos de Psicologia, 8, 209-213.

Psicologia Ambiental e sua Importância no Mundo Atual


O objetivo desse texto é conceituar a Psicologia Ambiental, bem como tratar das suas considerações e seu histórico na sociedade. A Psicologia Ambiental teve sua primeira terminação em 1943, já na década de 70 ela ganha caráter de disciplina, na década de 80 surgem os cursos universitários firmando a área, e na década de 90 passa por uma reestruturação, trazendo novas formas de melhoria de qualidade de vida das pessoas.
A Psicologia Ambiental formou-se a partir de duas teorias: a externa formada por disciplinas distintas, como arquitetura e a geografia e a interna que surgiu a partir do interesse de compreender o campo das relações, entre processos psicológicos e ambientais. Definir a Psicologia Ambiental como campo de estudo dentro da psicologia é possibilitar a compreensão de como o indivíduo reage ao ambiente, ela é um novo campo ainda pouco determinado na academia porém torna-se essencial para entender e melhorar os impactos da relação do homem com o ambiente , sendo ele natural ou construído.
A Psicologia Ambiental é também grande responsável para melhoria tanto na edificação quanto na conservação dos espaços, beneficiando o convívio entre as pessoas, seja no ambiente familiar, educacional, das organizações ou urbano, pois segundo Morval, o ambiente além de ser o cenário das novas vidas, representa um estímulo abarcante e ao mesmo tempo avassalador, mas também insondável e misterioso, pois ainda temos dele uma representação que parece ser, em muitos aspectos, confusa e subjetiva.
Alguns conceitos básicos são importantes na Psicologia Ambiental como: espaço pessoal que é o que rodeia o corpo do indivíduo é o espaço que da origem as interações do dia a dia; regulação da intimidade é a manutenção de um nível ideal de contatos sociais, em relação com o tempo e as circunstâncias; comportamento territorial é quando a decoração do ambiente reflete a personalidade dos ocupantes e afirma o controle; competência ambiental abrange satisfação e motivação pessoal diante de uma ação no meio ambiente; responsabilidade ecológica são comportamentos dos cidadãos que visam a manutenção do equilíbrio ecológico Morval.
Nesse sentido o Psicólogo Ambiental trabalha com a percepção ambiental, estudo do ambiente físico com sua dimensão social e aspectos funcionais. Todo estudo em Psicologia Ambiental estará voltado exclusivamente para relação pessoa-ambiente.O homem está a todo o momento em constante interação com o ambiente que o cerca, seja ele organizacional, educacional, urbano ou ecológico.
Moser afirma que a Psicologia Ambiental estuda a pessoa em seu contexto, tendo como tema central as "inter-relações" e não somente as relações entre a pessoa e o meio ambiente físico e social. A Psicologia Ambiental tem por objetivo analisar as formas como as condições ambientais afetam as capacidades cognitivas, mobilizando os comportamentos sociais que causam impacto á saúde mental dos indivíduos, além de contribuir para análise das percepções e interpretações das pessoas sobre o meio ambiente, sua abordagem metodológica, vai ser direcionada através do problema.
O Psicólogo Ambiental trabalha com a percepção ambiental, estudo do ambiente físico com sua dimensão social e aspectos funcionais, nesse sentido faz-se necessário a inclusão da Psicologia Ambiental no meio acadêmico, pois os psicólogos vão trabalhar em diversos ambientes e poderá observar que sua atuação dependerá muito das condições do espaço físico e social, esse que ao mesmo tempo em que protege também adoece. Deve ser ensinado também aos alunos da academia, a trabalhar de forma interdisciplinar, através de atividades e pesquisas interdisciplinares que venham a contribuir para formação de profissionais mais competentes.
Pode-se dizer que o foco principal de estudo da Psicologia Ambiental é a influência da pessoa para o ambiente e vice-versa, é o indivíduo que a Psicologia Ambiental considera, segundo Bassani, Silveira e Ferraz, é o ser humano concreto, com uma história de vida, um contexto cultural, dotado de cognição e afetos, com identidade social e individual. A Psicologia Ambiental não tem como objetivo a resolução dos problemas ambientais e sim a crise das pessoas no ambiente.


Texto apresentado na disciplina Educação das Emoçoes, ministrado pela profª Angelina Athayde.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Medicina Popular no Brasil e a Sustentabilidade Ambiental


Na história da medicina, quanto as práticas populares de cura, baseadas na cultura e na tradição, são abordadas, geralmente, em oposição ao saber médico ou consideradas como simples crenças, superstições, de uma medicina incipiente, não científica, demonstrando uma oposição entre saberes e práticas, dando ao curandeirismo o caráter de sobrevivência.
Tais práticas existem desde a antiguidade, onde a sabedoria era essencial para se transmitir o conhecimento de uma geração á outra, onde os mais velhos eram considerados mestres que estavam sempre cercados de aprendizes querendo saber mais sobre o universo e tudo que faz parte dele.
A incompreensão sobre os males que afetavam os povos sempre foi um assunto envolvido em mistério e magia. A falta de médicos e o alto índice de rezadores tornaram-se fatores predominantes da permanência das diversas culturas religiosas na prática popular da medicina.
A medicina popular, no entanto se define como um sistema médico, por envolver, basicamente, técnicas de diagnóstico e interpretações etiológicas, como as determinantes das terapêuticas a serem aplicadas às questões que envolvem saúde física, mental e espiritual. Tal medicina sempre esteve calçada em idéias e valores ditados pelo consciente coletivo, tendo, portanto, seus conhecimentos transmitidos por meios predominantemente orais onde a mesma se adéqua a diferentes contextos socioculturais em que está inserida.
A medicina popular ou rústica sempre foi utilizada por diferentes povos no qual a utilização de drogas, substâncias, gestos ou até mesmo palavras, com a finalidade de obter mais saúde para as pessoas que necessitavam por alguma razão recorrer à medicina, com intuito de superar os males que os afligiam, era visto como um sistema complexo direcionado a ordem médica, porém, já na religião busca-se o mesmo objetivo, contudo, com a diferença singular de que “Cristo cura”. Ambas são consideradas práticas sociais e culturais cotidianas no espaço-tempo da formação cultural de diferentes povos.
No entanto, verifica-se que independente da preocupação da medicina ou da religião de diminuir o sofrimento do individuo, a saúde psicossocial está fragilizada o que leva a individualização e a crise social, fazendo com que surjam alternativas de cura através de recursos naturais. Isto por tanto é uma herança que os índios nos deixaram e uma das mais antigas formas de tratamento de doenças.
Nasce a partir daí a preocupação com o desenvolvimento sustentável que foi concebido como conjunto de ações voltado para solucionar ou reduzir inúmeros problemas de ordem ambiental, econômica e social prevenindo assim o esgotamento dos recursos naturais.   Assim, a sustentabilidade vai tornando-se mais complexa o que diz respeito ao contexto histórico cultural, pois são inúmeras as ameaças à manutenção da biodiversidade no qual são todas resultado das ações humanas direta sobre o meio ambiente, tais como: a urbanização, a expansão da agricultura, a derrubada das florestas para extração da madeira e a coleta excessiva de espécies específicas.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza e ao ambiente, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável, a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É necessário, portanto, um uso sustentável das inúmeras e variadas plantas para prevenir impactos ambientais causados pelas atividades de coleta desses recursos naturais, respeitando os métodos de plantio e principalmente evitando a extinção de espécies. Em questão de saúde o homem passa a ser instrumentalizado afim de que ele assuma a responsabilidade pela sua própria saúde. Ainda que tais processos ocorram de forma sustentável não se deve descartar o avanço da medicina cientifica, pois a medicina popular em alguns casos pode causar danos irreversíveis para os seres humanos (ex: curandeirismo).  
Texto apresentado na disciplina Antropologia Filosófica, ministrado pelo profº Fabiano Oliveira.
Participação da aluna Daiane Oliveira.
Referência: Os limites do Indivíduo, Gey Espinheira.

Por que consumimos?





Observamos que a ideia de consumo não "sai" da cabeça do ser humano, quanto mais temos, mas queremos ter, mesmo sem a devida necessidade.
Nesse sentido estabelecemos um padrão que é característico não só de bens materiais, entretanto buscamos prazer, bem estar e satisfação. Mas isso decorre de uma questão universal que é a felicidade. Contudo não damos atenção a fatores que não contribuem para a sustentabilidade do planeta.
Com base em pesquisas obtivemos informação que 99% das coisas que compramos viram lixo em até 6 meses, isso revela que a mídia induz o ser humano a seguir o que ela manifesta e o governo que tem o papel de zelar pelos nossos interesses nada faz para desacelerar este processo. Então, será que estamos vivendo como seres conscientes e donos do nosso querer e fazer, ou somos robôs comandados pela mídia?
Nesse contexto a felicidade resume-se em produtos que por muitas vezes não são os motivos para garantir que seremos pessoas mais felizes, assim devemos a todo tempo nos perguntar: Será que compramos por necessidade ou pela influência e sensação de poder que a TV emite? Podemos ressaltar que em todos os países a felicidade vem declinando, pois nossas vidas são basicamente um ciclo rotineiro.
A todo tempo fixamos o nosso olhar apenas a informação direta sem refletir sobre o que realmente a mensagem quer evidenciar, com isso permanecemos no senso comum, não criando, indagando, questionando e investigando, o que nos impossibilita atingir o senso crítico.
Será que a nossa falta de consciência interfere não só em nossas vidas como também no futuro das novas gerações? A nossa cultura de fazer gastos desnecessários tem impedido viver de forma sustentável, pois o consumo desenfreado vai além do que o governo pode intervir. Mesmo com alta tecnologia não há substituição dos recursos naturais não renováveis necessários para nossa sobrevivência. Portanto, pensar no planeta e na vida é um dever nosso para que as gerações futuras usufruam desses recursos.

Texto apresentado na disciplina de Língua Portuguesa, ministrado pela profª Licia Margarida.
Referência: Documentário A História das Coisas

Um pouco de nós


Aí estamos nós, a equipe responsável pela criação e manutenção do blog Psi da Mente, juntamente com a professora coordenadora do Projeto Integrador, Lícia Margarida.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PsidaMente

O Blog PsidaMente tem como objetivo a postagem de textos, resenhas, resumos, dentre outros trabalhos e pesquisas desenvolvidos pela equipe PsidaMente, composto pelos discentes do Iº semestre de Psicologia, da Faculdade Castro Alves. Os temas abordados serão relacionados à Psicologia, Psicologia Ambiental, Sustentabilidade, dentre outros.
 
Os componentes da equipe são: Alesson Santos, Elda Alves, Juliana Rosário, Lady Dayane Oliveira, Maria Cecília Galvão e Sinead Janine.