Na
história da medicina, quanto as práticas populares de cura, baseadas na cultura
e na tradição, são abordadas, geralmente, em oposição ao saber médico ou
consideradas como simples crenças, superstições, de uma medicina incipiente,
não científica, demonstrando uma oposição entre saberes e práticas, dando ao
curandeirismo o caráter de sobrevivência.
Tais práticas existem desde a antiguidade,
onde a sabedoria era essencial para se transmitir o conhecimento de uma geração
á outra, onde os mais velhos eram considerados mestres que estavam sempre
cercados de aprendizes querendo saber mais sobre o universo e tudo que faz
parte dele.
A incompreensão sobre os males que afetavam
os povos sempre foi um assunto envolvido em mistério e magia. A falta de
médicos e o alto índice de rezadores tornaram-se fatores predominantes da
permanência das diversas culturas religiosas na prática popular da medicina.
A medicina popular, no entanto se define como
um sistema médico, por envolver, basicamente, técnicas de diagnóstico e
interpretações etiológicas, como as determinantes das terapêuticas a serem
aplicadas às questões que envolvem saúde física, mental e espiritual. Tal
medicina sempre esteve calçada em idéias e valores ditados pelo consciente
coletivo, tendo, portanto, seus conhecimentos transmitidos por meios
predominantemente orais onde a mesma se adéqua a diferentes contextos
socioculturais em que está inserida.
A medicina popular ou rústica sempre foi
utilizada por diferentes povos no qual a utilização de drogas, substâncias,
gestos ou até mesmo palavras, com a finalidade de obter mais saúde para as
pessoas que necessitavam por alguma razão recorrer à medicina, com intuito de
superar os males que os afligiam, era visto como um sistema complexo
direcionado a ordem médica, porém, já na religião busca-se o mesmo objetivo,
contudo, com a diferença singular de que “Cristo cura”. Ambas são consideradas práticas sociais e culturais cotidianas no espaço-tempo da formação cultural de diferentes povos.
No entanto, verifica-se que independente da
preocupação da medicina ou da religião de diminuir o sofrimento do individuo, a
saúde psicossocial está fragilizada o que leva a individualização e a crise
social, fazendo com que surjam alternativas de cura através de recursos
naturais. Isto por tanto é uma herança que os índios nos deixaram e uma das
mais antigas formas de tratamento de doenças.
Nasce a partir daí a preocupação com o
desenvolvimento sustentável que foi concebido como conjunto de ações voltado
para solucionar ou reduzir inúmeros problemas de ordem ambiental, econômica e
social prevenindo assim o esgotamento dos recursos naturais. Assim, a sustentabilidade vai tornando-se
mais complexa o que diz respeito ao contexto histórico cultural, pois são
inúmeras as ameaças à manutenção da biodiversidade no qual são todas resultado
das ações humanas direta sobre o meio ambiente, tais como: a urbanização, a
expansão da agricultura, a derrubada das florestas para extração da madeira e a
coleta excessiva de espécies específicas.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade
de mudar o comportamento do homem em relação à natureza e ao ambiente, no
sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável, a
compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos
positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É necessário, portanto, um uso sustentável
das inúmeras e variadas plantas para prevenir impactos ambientais causados
pelas atividades de coleta desses recursos naturais, respeitando os métodos de
plantio e principalmente evitando a extinção de espécies. Em questão de saúde o
homem passa a ser instrumentalizado afim de que ele assuma a responsabilidade
pela sua própria saúde. Ainda que tais processos ocorram de forma sustentável
não se deve descartar o avanço da medicina cientifica, pois a medicina popular
em alguns casos pode causar danos irreversíveis para os seres humanos (ex:
curandeirismo).
Texto apresentado na disciplina Antropologia Filosófica, ministrado pelo profº Fabiano Oliveira.
Participação da aluna Daiane Oliveira.
Referência: Os limites do Indivíduo, Gey Espinheira.
BOM ARTIGO!
ResponderExcluirPARABÉNS A EQUIPE.
ABRAÇO.
Obrigado Vinicuis Santos.
ResponderExcluirGosto muito de Gey Espinheira, e esse texto tá 10!
ResponderExcluirEstou muito contente com o o desenvolvimento de vocês, excelente texto sobre a medicina popular.
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ResponderExcluirNo 삼척 출장마사지 deposit bonus codes · 5 동해 출장샵 Star Slots Online · 광주 출장안마 Golden 거제 출장안마 Tiger Casino · 경기도 출장안마 Play the best free slots and casino games online · BetMGM Slots.